7 de jun. de 2012

É POSSÍVEL PERDOAR?

UMA HISTÓRIA DE PERDÃO

A família de Corrie Ten Boon, sendo holandesa durante a guerra protegeu alguns judeus arranjando um canto da casa, que tinha uma passagem secreta onde escondia judeus fugitivos dos alemães e dali os encaminhava, por meio da resistência holandesa, para fora do país. Os alemães descobriram tudo e prenderam a família dela. O pai, a irmã e ela foram para o campo de concentração de Auschiwtz e lá seu o pai morreu em poucos dias, em alguns anos morreu também irmã.

Depois que a guerra terminou Corrie saiu de lá, e foi para os Estados Unidos. Na América começou a pregar e falar do Senhor Jesus Cristo. Pouco tempo depois voltou a Alemanha, um país enfrentando as consequências de um pós-guerra. Lá ela pregava sobre perdão, sobre a graça de Deus em Cristo Jesus e sua morte e ressurreição.

Um dia ela estava terminando uma pregação sobre perdão, e um homem no fundo da igreja levantou-se e veio na direção dela. Esse homem não a reconheceu porque ela não havia contado seu testemunho pessoal, mas ela o reconheceu. Ele tinha sido um dos oficiais nazistas do campo de concentração, onde seu pai e sua irmã haviam morrido.

Durante o caminho que aquele homem fazia do fundo da igreja até ela, toda angustia, dor, perda, raiva, ódio, amargura da morte do pai, da irmã, as lembranças dos sofrimentos tremendos de anos naquela privação no campo de concentração, tudo veio a tona.

Aquelas cenas emergiam como uma poderosa bomba, um vulcão em erupção, e o homem, caminhando em sua direção. Nesses segundos sua mente entrava em conflito, entre a graça do perdão e a dor, entre a obediência da palavra de Deus e o desejo de vingança. Passou pelo pensamento sair correndo pela porta dos fundos e sumir para não ter que passar por aquilo.

Deus a estava colocando a prova. O ex-oficial nazista chegou até ela e estendeu a mão e ela também estendeu a mão até ele. Ela conta que no instante que pegou na mão dele, desceu sobre ela "dez mil volts" de graça, de poder, de benção e do mover do Espirito Santo.

Corrie escolheu perdoar, e Deus a capacitou em sua decisão. 

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